Lei da pizza napolitana
Em 2004, parlamentares italianos examinam um detalhado projeto de lei que estabelece regras para proteger a verdadeira pizza napolitana. O projeto de lei - que visa separar a verdadeira pizza das imitações - , possui três páginas de extensão, com oito artigos, seis cláusulas e foi publicado sob o selo estatal na Gazeta Oficial.
O texto decreta que a pizza napolitana deve ser redonda e seu diâmetro não pode superar os 35 centímetros. O centro da pizza não deve superar a 3 milímetros de espessura e a borda não pode passar de dois centímetros. A lei especifica quais os tipos de farinha, sal, fermento e tomates que podem ser usados. As cláusulas são recheadas de detalhes.
A lei especifica quais os tipos de farinha, sal, fermento e tomates que podem ser usados. Possui três páginas de extensão, com oito artigos e seis cláusulas recheadas de detalhes.
STG - selo de Especialidade Tradicional Garantida
Um exemplo é a Marguerita, uma variedade clássica, que não pode ser coberta com qualquer tipo de mussarela. Na verdadeira pizza, utiliza-se uma mussarela especial, produzida nos montes Apeninos do sul. Os rolos de amassar são considerados uma "blasfêmia" e as máquinas que preparam as massas são quase uma heresia. A lei da verdadeira pizza napolitana estabelece que as massas devem ser preparadas a mão.
Uma frase, retirada do texto determina como deve ser a verdadeira pizza: "Em linhas gerais, ela - a pizza - deve ser suave, elástica e fácil de ser dobrada pela metade, para formar um pequeno livro". Se os restaurantes seguirem as especificações que constam na nova lei, poderão identificar sua pizzas com o STG - o selo de Especialidade Tradicional Garantida.
Os fabricantes de pizzas napolitanas convenceram o ministério da agricultura italiano a elaborar a nova legislação. O intuito é proteger suas especialidades das muitas cópias fraudulentas e agora, ilegais.